
O Mercado de nuvens públicas está florescendo no Brasil
O relatório ISG Provider Lens™ mostra que as empresas brasileiras de médio porte estão interessadas em mover todas as funções de TI para a nuvem
SÃO PAULO, 26 de novembro de 2019 /PRNewswire/ — As empresas no Brasil estão adotando serviços de nuvem pública, com muitas buscando fornecedores para ajudá-las a levar mais cargas de trabalho para a nuvem, de acordo com um novo relatório publicado hoje pela Information Services Group (ISG) (Nasdaq: III), uma empresa líder global em consultoria e pesquisa em tecnologia.
O relatório ISG Provider Lens™ Public Cloud – Solutions & Service Partners 2019 para o Brasil identifica um rápido crescimento no mercado de nuvem pública do país, com um aumento correspondente no número de provedores de serviços.
“As cargas de trabalho estão migrando cada vez mais do modelo tradicional de terceirização de serviços gerenciados para a nuvem”, disse Jan Erik Aase, diretor e líder global da ISG Provider Lens Research. “O mercado de nuvem brasileiro está florescendo e chegou a um ponto sem volta à era do data center”.
O relatório considera empresas de médio porte especialmente interessadas em mudar a maioria ou todas as suas funções de TI para a nuvem. As empresas de médio porte estão adotando a nuvem pública porque possuem sistemas legados menores que as grandes empresas, têm menos necessidade de personalização e podem mais facilmente substituir seus softwares por ofertas padrão como serviço.
No mercado intermediário do Brasil também há um grande impulso para mover o ERP (Enterprise Resource Planning) para a nuvem, diz o relatório.
Muitas empresas brasileiras estão adotando várias nuvens, com um número crescente de opções de serviços disponíveis, acrescenta o relatório. Muitos clientes buscam serviços especializados em nuvem, com dimensionamento da melhor nuvem para cada aplicação em sistemas voltados para o cliente, análise de big data, aprendizado de máquina e outras funções. A automação para orquestrar arquiteturas de nuvem distribuída está em alta demanda.
O relatório ISG Provider Lens™ Public Cloud – Solutions & Service Partners 2019 para o Brasil avalia as competências de 45 provedores em oito quadrantes: Public Cloud Transformation Services for Large Accounts, Public Cloud Transformation Services for the Midmarket, Managed Public Cloud Services, Managed Public Cloud Services for AWS, Managed Public Cloud Services for Azure, Managed Public Cloud Services for GCP, aPaaS – Application Development Platform as a Service and IaaS — (Hyperscale) Infrastructure as a Service.
O relatório identifica a Claranet como líder em seis quadrantes, a Dedalus em cinco, e UOL DIVEO em quatro, enquanto Atos, BRLink, Sky.One e TIVIT são nomeadas liderem em três. Accenture, Amazon Web Services, Capgemini, Google Cloud Platform, IBM e Microsoft Azure são líderes em dois. DXC Technology, essence IT, Mandic, SantoDigital e Unisys são líderes em um quadrante.
Uma versão personalizada do relatório em Português está disponibilizada pela BRLink, Claranet, Dedalus, SantoDigital e TIVIT.O relatório ISG Provider Lens™ Public Cloud – Solutions & Service Partners 2019 para o Brasil está disponível para os assinantes da ISG Insights™ ou para compra imediata nesta webpage.

Private Equity: uma oportunidade para você crescer sua empresa
Private Equity pode ser uma oportunidade para a sua empresa. Entenda o que é e se você está preparado para dar esse passo.
Deu no jornal: fundos de private equity estão em busca de empresas como a sua – tamanho médio e com potencial de crescimento para investir. E então?
No atual cenário, PMEs se tornaram um alvo em potencial para fundos de private equity pelo seu maior potencial de ganhos em processos de consolidação e melhoria operacional em relação às empresas maiores, que já possuem uma gestão profissionalizada.
Afinal, o que é Private Equity?
Bom, a notícia mencionada acima animou? Então, você deve estar se perguntando o que é isso exatamente. Em linhas gerais, trata-se de uma modalidade de investimento que surgiu nos EUA por volta dos anos 80, em que uma gestora – empresa que administra investimentos – compra uma parte de determinada empresa, se tornando uma sócia do negócio, com o objetivo de alavancar seus resultados para aumentar o valor da companhia. Esse fundo lucra ao vender a parte que lhe pertence do negócio – depois de contribuir para sua valorização.
E quando falamos em contribuir para a sua valorização, estamos falando em participação ativa na gestão e administração da empresa. Em geral, o Private Equity é uma modalidade destinada a empresas que já tenham faturamento, empresas de porte médio, e que tenham boa capacidade de crescimento. Muitas vezes, esse investimento antecede a entrada dessas empresas na bolsa, onde as ações, valorizadas, podem ser negociadas em condições melhores.
Neste vídeo (em inglês) , disponibilizado no site da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital, Carlos Eduardo Guillaume comenta como os fundos de Private Equity estão também de olho em PMEs. “Nos perguntamos que empresas estão oferecendo soluções que transformam o seu mercado”, afirma.
Qual a diferença entre Private Equity e Venture Capital?
Investimentos de Venture Capital, basicamente, são destinados a startups, empresas que estão começando suas operações, recém-saídas do forno. Empresas com alto potencial de crescimento, é verdade, mas que ainda estejam no comecinho de suas atividades.
Já o Private Equity, como falamos anteriormente, é uma modalidade de investimento voltada a empesas de médio porte, com alto potencial de crescimento, mas já com faturamento substancioso e mercado consolidado.
O que uma empresa ganha ao se unir a um fundo de PC (Private Equity)?
Em linhas gerais, a sociedade com um fundo de investimento – tanto de Private Equity (para empresas maiores), quanto de Venture Capital (para startups), traz muito mais ao negócio do que apenas capital para crescer. Podemos listar algumas vantagens abaixo:
- Agrega recursos e conhecimentos, visando o crescimento acelerado e a sustentabilidade da empresa;
- Profissionalização;
- Maximização de valor (gestores têm elevada experiência e, em geral, atuam na administração);
- Aplica as mais importantes práticas de governança corporativa aprimorando a qualidade da gestão;
- Aumenta a credibilidade e melhora a imagem institucional;
- Proporciona sustentabilidade futura do negócio;
- Abre as portas para um relacionamento qualificado no mercado de atuação; e
- Transforma a empresa, tornando-a competitiva e pronta para enfrentar o mercado global.
Perguntas que você precisa se fazer e cuidados que precisa tomar antes de buscar Private Equity
Para que a relação empreendedor-fundo seja uma parceria bacana, antes de mais nada, os interesses precisam estar alinhados. Então, antes de dar esse passo, você precisa se fazer algumas perguntas importantes e responder com sinceridade: “Tenho ambição de promover um crescimento elevado na minha empresa?” e “Estou disposto a vender uma parte da minha empresa para um investidor, tornando-o sócio do meu negócio?”.
Quando um fundo de Private Equity entra na sua empresa como seu sócio, ele estará ali em pé de igualdade com você para bater o martelo em relação às melhores decisões para o negócio. Você está preparado para dividir essa responsabilidade?
Antes de tomar essa decisão, faça um longo e profundo exercício de reflexão para ver se você, muito mais do que o negócio, está preparado para dar esse passo e dividir as responsabilidades dentro da empresa, acatar decisões e ouvir esse novo sócio. Caso contrário, sua vida se tornará um mar de arrependimentos e frustrações.

Três empresas concentram 82% do mercado brasileiro de ERP
A concentração de mercado no mundo dos ERPs cresceu. De acordo com a 23 Pesquisa Anual do Uso de TI…
A concentração de mercado no mundo dos ERPs cresceu. De acordo com a 23a Pesquisa Anual do Uso de TI, produzida pela FGV, sob a coordenação do diretor-executivo e diretor-geral da FGV-EAESP Fernando S. Meirelles, três fabricantes concentram 82% do mercado de ERPs no Brasil. Pela ordem, TOTVS (38%), SAP (28%) e Oracle (16%) lideram o segmento.
Quando se avalia a presença das fabricantes por porte de empresas, a TOTVS permanece com amplo domínio no segmento de pequenas e médias, chegando a um market share de 53%, na outra ponta, a SAP garante 51% de participação entre as grandes empresas da amostra. A Infor, que nos outros anos aparecia com 5% da fatia no mercado geral de sistemas de gestão, viu sua participação de mercado reduzir e está no grupo de ‘outros’.
A pesquisa avaliou também o mercado de sistemas operacionais para servidores e um ponto ganhou atenção: o vácuo deixado pela Novell está sendo tomado, principalmente, pela Microsoft com o Windows Server, que lidera com 68% de share. O Linux, que há três anos se mantinha na segunda posição com 20%, viu seu uso cair para 18%, já as variantes de Unix aparecem com 11%. O estudo contabiliza as respostas de 2,180 mil empresas.
Uma das novidades da pesquisa deste ano está em avaliar o segmento de inteligência analítica, grupo que reúne soluções como BI, CRM e BA. A SAP apareceu como líder do consolidado com market share de 20%, seguida por Oracle (18%), TOTVS (16%), Microsoft (10%) e IBM (10%).
Fonte: https://portalerp.com/